Visando aprimorar o Programa Precoce MS, que promove uma produção pecuária competitiva e sustentável, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) realizou uma reunião com a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores de Novilho Precoce (ASPNP). Estiveram presentes o secretário Jaime Verruck, o presidente da ASPNP, Rafael Gratão, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico, Rogério Beretta, e a equipe técnica da coordenação de pecuária da Semadesc.
O objetivo do encontro foi discutir os resultados do programa, reformulado no final do ano passado para alinhar-se ao projeto MS Carbono Neutro até 2030, focando em biossegurança e rastreabilidade. Antes da modernização, a maioria das fazendas estava no nível simples, com uma pequena porcentagem no sistema avançado. As novas diretrizes igualaram a prioridade entre animal e propriedade, além de adotar um checklist para a avaliação das propriedades, denominado Protocolo Precoce Conformidade.
Agora, todos os produtores estão no nível obrigatório e devem solicitar visitas para avançar de nível. A ASPNP é a única entidade autorizada a verificar o nível das propriedades, assegurando a precisão das informações fornecidas.
Durante a reunião, a ASPNP sugeriu a realização de um evento em setembro para debater responsabilidades e capacitar os responsáveis técnicos dos programas. O Governo também pretende aprimorar a formação dos RTs para melhor atender aos usuários do programa, reforçando a confiança depositada nesses profissionais.
A rastreabilidade dos animais foi outro tema abordado. Produtores relataram demandas de frigoríficos por carnes com identificação de origem, com indústrias propondo um pagamento adicional de 10% na arroba para garantir essa sustentabilidade. A ASPNP está organizando um projeto piloto de rastreabilidade, em parceria com a Semadesc, para verificar a adequação do modelo proposto aos mercados exigentes, potencialmente valorizando os produtores cadastrados no Precoce MS.
por: Semadesc