A CNA debateu a rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos durante reunião da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), na segunda (12).
O assessor técnico da CNA Rafael Ribeiro apresentou a linha do tempo da evolução do tema no país e as discussões que são feitas no GT de Rastreabilidade do Ministério da Agricultura.
O Brasil já possui um sistema individual de identificação de bovinos e bubalinos, o Sisbov, mas, diante da necessidade de qualificar a rastreabilidade para fins sanitários, a CNA e as federações estaduais de agricultura elaboraram uma proposta de um sistema voluntário e com prazo mínimo de 8 anos para adaptação dos produtores rurais.
Rafael Ribeiro explicou que, em maio deste ano, o ministério criou o GT de Rastreabilidade com o objetivo de subsidiar a elaboração de um plano estratégico para implementação da política pública. O GT tem caráter consultivo e prazo de duração de 60 dias. As principais entidades do setor integram o grupo.
“Ao longo das reuniões foram discutidos os seguintes pontos: a numeração oficial que será utilizada pelos produtores; os elementos de identificação; o sistema; a gestão da base de dados; as informações que serão inseridas no sistema; em que etapa vai iniciar a identificação e o cronograma de implementação”, disse.
O assessor técnico esclareceu que, apesar de a CNA ter solicitado a adesão voluntária ao sistema, o Ministério da Agricultura definiu a obrigatoriedade em nível nacional, com prazo de transição de oito anos.
“Apesar desse período, os estados poderão antecipar a implementação do sistema de rastreabilidade individual e, para isso, é muito importante a atuação das federações”.
Em aproximadamente 20 dias, o Mapa disponibilizará um documento com os pontos discutidos e deliberações para a análise dos membros.