Nesta quinta-feira (15), os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) encerraram o dia em alta, com cotações oscilando entre R$ 60,27 e R$ 68,43, refletindo ganhos moderados após alguns dias de pressão.
As cotações para setembro/24 fecharam a R$ 60,27, uma valorização de 0,92%, enquanto o contrato de novembro/24 atingiu R$ 63,44, com alta de 0,70%. Já os vencimentos de janeiro/25 e março/25 registraram R$ 66,10 (+0,61%) e R$ 68,43 (+0,77%), respectivamente.
Segundo a análise da Agrinvest, essa valorização é influenciada por preocupações com as exportações de milho na região do Mar Negro, afetadas pelos recentes bombardeios da Rússia no porto de Odessa. Com o milho brasileiro e americano se tornando opções mais baratas devido a essas incertezas, a demanda externa por esses produtos aumentou, sustentando os preços.
No mercado físico brasileiro, os preços da saca de milho se mantiveram praticamente estáveis. Houve valorização apenas em Sorriso (MT) e desvalorização em Cândido Mota (SP), conforme levantamento da equipe do Notícias Agrícolas.
De acordo com a SAFRAS & Mercado, a comercialização do milho no Brasil foi lenta, com consumidores retraídos e adquirindo apenas lotes pontuais enquanto aguardam possíveis quedas nos preços. Por outro lado, os produtores estão oferecendo pouca fixação de oferta, especulando com a evolução das exportações.
No cenário internacional, a Bolsa de Chicago (CBOT) registrou queda nos preços futuros do milho, com desvalorizações que se intensificaram ao longo do dia. O contrato para setembro/24 fechou em US$ 3,75, uma queda de 1,57%, e os demais vencimentos também registraram perdas.
O relatório semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que as vendas da safra antiga foram significativamente menores do que o esperado, enquanto as vendas da nova safra superaram as expectativas comerciais, oferecendo algum alívio ao mercado.
Fonte: Notícias agrícolas