A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a abertura do mercado do Panamá para as carnes de frango e suína brasileiras.
A Agência Panamenha de Alimentos, órgão do Governo do Panamá equivalente ao Ministério da Agricultura brasileiro, atende a um pedido setorial feito ao Governo Brasileiro e encaminhado às autoridades do país centroamericano em 2023 para a abertura do mercado aos produtos de suínos e avícolas.
País de 4,4 milhões de habitantes e com grande fluxo turístico, com um dos mais elevados consumos per capita da América Latina de carne de frango, em torno de 54 quilos per capita em 2023, de acordo com o Instituto Latinoamericano del Pollo (ILP), e com um consumo per capita de carne suína de 12,6 quilos, conforme a FAOSTAT, o Panamá é um mercado com significativa demanda externa por produtos.
Em 2023, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Panamá importou 15,5 mil toneladas de carne de frango, quase integralmente proveniente dos Estados Unidos e Canadá, e 17 mil toneladas de carne suína – também proveniente, em sua maioria, da América do Norte.
A abertura do mercado oferece, neste sentido, uma oportunidade de diversificação para a população panamenha, complementando a produção local de proteínas – conforme o ILP, o Panamá produziu 218,4 mil toneladas de carne de frango em 2023.
“Assim como tem atuado em outras nações, o Brasil deve atuar em complementaridade à produção local, ampliando a oferta de produtos e gerando oportunidades para processadores e outros fornecedores panamenhos. Este é mais um avanço internacional conquistado pelo ministro Carlos Fávaro e sua equipe, gerando mais oportunidades e parcerias para a avicultura e a suinocultura do Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Por: ASCOM/ABPA