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Crescimento dos bioinsumos no Estado reflete avanço sustentável no agronegócio

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Entre os estados, MS é um dos cinco maiores consumidores de insumos no país

O mercado de bioinsumos no Brasil tem demonstrado crescimento acelerado, impulsionado pela demanda por alternativas sustentáveis na agricultura. Na safíra 2023/2024, o setor registrou um aumento de 15% em relação à safra anterior, movimentando R$ 5 bilhões em produtos biológicos agrícolas. Entre os estados que se destacam nesse cenário, Mato Grosso do Sul consolidando-se como um dos cinco maiores consumidores desses insumos no país, com uma participação de 7,9% no total de produtos biológicos comercializados. Esse avanço tem sido possível graças à consciência crescente entre os produtores rurais sul-mato-grossenses sobre a importância da sustentabilidade, segundo o economista do SRCG (Sindicato Rural de Campo Grande), Staney Barbosa Melo. “Os defensivos biológicos vêm causando uma verdadeira revolução verde naagricultura brasileira e em Mato Grosso do Sul”, afirma.

Ele destaca que o agronegócio global exige que os líderes na produção de alimentos adotem técnicas de baixo impacto — socioambiental, sem comprometer o meio ambienteeoclima do planeta. Nos últimos três anos, o mercado de bioinsumos no Brasil cresceu a uma média de 21% ao ano, superando em quatro vezes a média global. Mato Grosso do Sul tem acompanhado essa tendência, principalmente nos cultivos de soja e milho, que dominam o cenário agrícola local. Segundo dados da CropLife Brasil, que é uma das líderes em pesquisa e desenvolvimento de bioinsumos, o estado representa 7,9% do total de produtos biológicos utilizados na agricultura brasileira.

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Impacto ambiental Para Melo, a incorporação de insumos de baixo impacto ambiental pelos produtores sul-mato-grossenses é essencial para manter o estado na vanguarda de uma nova economia verde que está emergindo no mundo. “Precisamos mostrar ao mundo que somos sustentáveis e que estamos mitigando não apenas nossas emissões diretas, mas também as emissões de países com indústrias altamente poluentes”, reforça o economista.

Os produtos biológicos agrícolas, que incluem controladores biológicos, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores, oferecem aos agricultores ferramentas para o manejo integrado de pragas, melhoria da saúde do solo e aumento da eficiência na absorção de nutrientes pelas plantas. No Estado, esses insumos estão cada vez mais integrados às práticas agrícolas, que equilibram a produção de alimentos em abundância com a preservação ambiental. “A sustentabilidade é a grande variável que vai ditar a competitividade do agronegócio nos próximos anos”, ressalta Melo, destacando que Mato Grosso do Sul está acompanhando essa tendência global, com expectativas de que o mercado de bioinsumos continue a crescer a taxas superiores a 20% nos próximos anos. Além disso, a integração de tecnologias verdes é vista como uma estratégia para colocar o Estado na liderança de uma nova era do agronegócio. “Este é um movimento que só tende a crescer nos rincões do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, conclui o economista.

Por: Site Sindicato Rural de Campo Grande