As exportações brasileiras alcançaram um recorde histórico de US$ 227 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2024, conforme divulgado nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). Esse resultado representa um aumento de 1,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
No mesmo intervalo, as importações totalizaram US$ 173 bilhões, marcando um crescimento de 6,6% em relação a 2023. Com isso, a corrente de comércio alcançou US$ 400 bilhões, e o superávit da balança comercial somou US$ 54,08 bilhões.
Em agosto, as exportações somaram US$ 29,1 bilhões, o que representa uma queda de 6,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações, por sua vez, cresceram 13%, passando de US$ 21,47 bilhões em agosto de 2023 para US$ 24,25 bilhões em agosto de 2024. Com esses resultados, a corrente mensal de comércio de agosto foi de US$ 53,33 bilhões, com um saldo positivo de US$ 4,83 bilhões.
Setorialmente, em agosto de 2024, a Agropecuária sofreu uma redução de US$ 1,46 bilhão (19,1%), enquanto a Indústria Extrativa registrou uma queda de US$ 0,58 bilhão (8,1%). Por outro lado, a Indústria de Transformação teve um crescimento modesto de US$ 0,1 bilhão (0,6%).
No acumulado do ano, a Agropecuária apresentou uma queda de US$ 4,54 bilhões (7,9%), a Indústria Extrativa cresceu US$ 7,55 bilhões (15,5%), e a Indústria de Transformação teve uma ligeira redução de US$ 0,22 bilhão (0,2%).
Nas importações, o setor Agropecuário viu um crescimento de US$ 0,07 bilhão (18,7%) em agosto, enquanto a Indústria Extrativa aumentou US$ 0,25 bilhão (21,6%), e a Indústria de Transformação registrou um aumento de US$ 2,47 bilhões (12,5%). No acumulado do ano, houve um crescimento de US$ 0,8 bilhão (26,5%) para o setor Agropecuário, uma leve queda de US$ 0,06 bilhão (0,6%) na Indústria Extrativa, e um aumento de US$ 10,09 bilhões (6,9%) na Indústria de Transformação.
Esses resultados refletem uma atividade econômica mais intensa e evidenciam o impacto das variações nos setores exportador e importador no desempenho da balança comercial brasileira.
Fonte: GOV