Em agosto de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projetou a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas em 296,4 milhões de toneladas. Essa previsão representa uma queda de 6% em relação à safra de 2023, que registrou 315,4 milhões de toneladas. A diminuição de 19 milhões de toneladas em comparação com o ano anterior se deve a uma combinação de fatores climáticos adversos e alterações nas áreas de cultivo.
A área destinada à colheita aumentou 0,9%, alcançando 78,6 milhões de hectares. No entanto, a produtividade das culturas sofreu com as condições climáticas. O mês de agosto trouxe uma leve redução de 0,6% na estimativa de produção, refletindo a continuidade dos problemas enfrentados durante o ciclo agrícola.
O arroz, o milho e a soja continuam dominando a produção de grãos no Brasil. Juntos, esses três produtos representam 91,9% da estimativa de produção e ocupam 87,3% da área cultivada. Embora a produção de algodão herbáceo, arroz, feijão e trigo tenha registrado aumentos, houve quedas significativas na produção de soja, milho e sorgo.
A produção de grãos no Brasil foi severamente afetada por problemas climáticos, incluindo falta de chuvas e temperaturas elevadas durante a safra de verão e a 2ª safra. O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul também teve um impacto negativo considerável, com perdas estimadas em cerca de 5 milhões de toneladas. Apesar disso, o IBGE disponibilizou informações detalhadas sobre a safra no estado, acessíveis em seu portal.
Fonte: IBGE