Mato Grosso do Sul, 23 de setembro de 2024 – A Operação Pantanal segue em ação intensa para combater os focos de incêndio no Pantanal e outras regiões do Mato Grosso do Sul. As equipes continuam o trabalho em áreas críticas, com incêndios em Cipolândia (Aquidauana) e Albuquerque, e novos focos surgiram em Cassilândia e Naviraí. Além do combate direto, diversas regiões permanecem sob vigilância constante, como Corumbá e Serra do Amolar.
A operação conta com o efetivo de 150 bombeiros de Mato Grosso do Sul, reforçado por 27 bombeiros de outros estados e 79 militares da Força Nacional. O trabalho é apoiado por 46 veículos, entre aeronaves e caminhões, além de agentes do IBAMA e ICMBio.
Desde o início do ano, o Pantanal enfrenta um aumento de 34,1% nos focos de calor, em comparação a 2020. A estiagem severa, a pior dos últimos 70 anos, aliada a condições climáticas desfavoráveis, agrava a situação, com temperaturas acima de 40°C e baixa umidade do ar, em torno de 10%.
O balanço da operação até agora inclui mais de 700 ações de combate e 510 de prevenção. Com o Pantanal sob ameaça, os esforços para controlar os incêndios se intensificam diariamente. Além dos combates diretos aos focos de incêndio, a Operação Pantanal mantém uma extensa rede de monitoramento em diversas regiões do estado. As bases avançadas em Redário e Santa Mônica estão em alerta contínuo, especialmente em áreas próximas à divisa com o Mato Grosso, onde há riscos de novos focos surgirem.
Áreas como Corumbá, Porto Murtinho, Rio Negro e o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema em Naviraí também estão sob constante vigilância. A Serra de Maracaju é outra região que preocupa as equipes devido ao surgimento de focos isolados. Desde o início da operação, em abril de 2024, mais de 1.124 bombeiros foram mobilizados para atuar no combate aos incêndios. A operação também conta com o suporte de mais de 1.800 materiais e 155 viaturas, além de helicópteros, caminhões e embarcações. Esse contingente foi essencial para realizar mais de 700 ações de combate e 510 iniciativas de prevenção.
As condições climáticas não colaboram para o controle dos incêndios. Com temperaturas na casa dos 42°C e ventos com rajadas de até 40 km/h, o trabalho das equipes se torna ainda mais árduo. A umidade relativa do ar, que chegou a cair para 10%, é um fator adicional que agrava os incêndios e dificulta o controle das chamas.
Por: Canal do Boi