Motoristas quer trafegavam pela rodovia BR 262, se depararam com bloqueios entre as cidades Anastácio e Miranda. Um grupo do MST (Movimento Sem Terra) bloqueou trecho na madrugada desta segunda-feira (25). O ponto da interdição é cercado por barracos e ocupações às margens da rodovia. A reportagem entrou em contato com o MST regional para entender a motivação do protesto e aguarda retorno. Contudo, os manifestantes ateavam fogo em galhos e pneus, sob gritos de pedidos de reforma agrária.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) foi acionada e confirmou que a manifestação segue até o momento com cerca de 200 pessoas. A reivindicação é de pauta direta com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Hà relatos de que e indígenas das Aldeias Bororó e Jaguapiru estariam com outros bloqueios na MS-384, km 24, entre os municípios de Antônio João e Ponta Porã; e na MS-156 entre Dourados e Itaporã.
O congestionamento quilométrico reúne cerca de 800 manifestantes do MST-MS nas duas regiões do estado, Fronteira e Pantaneira. A reivindicação, que visa pressionar o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), bem como com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, traz como foco vistorias imediatas nas áreas apresentadas pelo MST, além de novos assentamentos, condições básicas de sobrevivência aos acampados e crédito para os assentamentos já existentes. O movimento solicita a presença do presidente do Incra-MS, Paulo Roberto da Silva, que já está em contato com os manifestantes e a superintendência nacional do órgão.
Em nota, o MST-MS destacou que “seguem reivindicando, porque há locais onde existem acampados há mais de 16 anos à espera de novos assentamentos. O MST está presente afirmando que a luta pela terra e a Reforma Agrária são passos essenciais para que haja soberania alimentar e alimentação saudável para todos”, esclareceu.
Com informações: Midiamax/Primeira Página
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