Preço do boi gordo segue sustentado pelas exportações, diz Agrifatto
Consumo doméstico de carne bovina tende a perder força nesta segunda quinzena de janeiro, mas o setor de vendas externas segue aquecido, estimulando alguns negócios no campo
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A expectativa de aumento na oferta de boi gordo nas primeiras semanas de janeiro/25 parece ter se dissipado, relatam os analistas da Agrifatto.
Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 15/1 pela Agrifatto; clique AQUI.
“Em vez de um crescimento (na disponibilidade de animais terminados), a atual restrição tem levado a uma diminuição do abate e, consequentemente, a uma valorização antecipada da arroba”, destaca a consultoria.
O aumento nas cotações do boi gordo, continua a Agrifatto, ocorre justamente neste início da segunda quinzena do mês, período tradicionalmente marcado pela redução no consumo doméstico (devido ao menor poder de renda da população), quando os preços pecuários tendem a enfraquecer.
Por outro lado, porém, as exportações brasileiras de carne bovina continuam aquecidas, o que têm garantido a sustentação das cotação da arroba, relata a Agrifatto.
Pelos dados da consultoria, tanto o boi “comum” quanto o animal com padrão-exportação (“boi-China”) são negociados por R$ 335/@ em São Paulo.
Varejo/atacado
Nesta quarta-feira (15/1), todos os produtos com ossos estão sendo oferecidos em quantidades expressivas para entrega ainda nesta semana, com preços abaixo dos observados na semana anterior, como é o caso da carcaça casada, relata a Agrifatto.
No entanto, continua a consultoria, os distribuidores mostram pouca disposição para novas aquisições, já que seus estoques estão rigorosamente controlados até sexta-feira (17/1).
Até mesmo o dianteiro e a ponta de agulha, que apresentaram forte demanda recentemente, estão perdendo liquidez e indicando queda nos preços, acrescenta a Agrifatto. O traseiro, por sua vez, se destaca pela baixa movimentação no mercado.
“Em resumo, com uma sobra significativa de carne nesta semana, o mercado está enfrentando severa perda de liquidez, uma situação que pode persistir durante a segunda quinzena do mês, período tradicionalmente marcado por menor apelo ao consumo”, reforça a Agrifatto.
Por: Portal DBO