Imagem gerada com auxilio de Inteligência Artificial - IA
A pecuária brasileira ganhou um novo marco institucional no dia 1º de julho com a fundação da União Nacional de Pecuária, entidade criada por associações de criadores de todo o País com o objetivo de unificar a representação política, fortalecer a defesa técnica e consolidar a identidade do setor. O lançamento oficial ocorreu nesta quinta-feira (10), durante a realização da Acricorte, em Cuiabá (MT), reunindo líderes de cinco estados responsáveis por 45% de todo o rebanho bovino brasileiro — cerca de 107 milhões de cabeças.
O protagonismo desse novo momento coube ao Mato Grosso do Sul, por meio da Acrissul (Associação dos Criadores de MS). O presidente da entidade, Guilherme de Barros Bumlai, foi aclamado como presidente interino da União Nacional da Pecuária, assumindo a missão de conduzir a estruturação da nova associação, formar uma diretoria inicial e liderar os trâmites jurídicos e administrativos.
“Assumimos essa responsabilidade com muito comprometimento. Nosso objetivo é construir uma representação forte, técnica e unificada, capaz de defender o produtor rural nos principais espaços de decisão do País”, destacou Bumlai, que tem sido um dos nomes de maior mobilização nacional no setor nos últimos anos.
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A entidade nasce com sede ainda indefinida, mas com um ideal claro: incluir produtores e associações de todas as regiões e portes — pequeno, médio e grande — reunindo diferentes vertentes da pecuária sob uma só bandeira nacional.
Além da Acrissul, participaram da fundação a Associação Novilho Precoce do Tocantins, Associação dos Pecuaristas de Rondônia, Acrimat (MT), AcriPará (PA) e a Assocon (Associação Nacional dos Confinadores), com presença de seus presidentes e vice-presidentes, como Fernando Penteado (TO), Adelio Barofaldi (RO), Oswaldo Pereira Ribeiro Junior (MT), Mauro Lúcio de Castro Costa (PA), Maurício Pompéia Fraga Filho (PA) e Maurício Negreiros Velloso (Assocon).
Solenidade marca fundação da União Nacional de Pecuária; Homero Fligliolini representou a Acrissul no ato – Crédito: Divulgação
Sul-mato-grossense na liderança de um novo tempo
A escolha de Guilherme Bumlai para liderar essa transição é um reconhecimento ao trabalho que ele tem desenvolvido à frente da Acrissul. A entidade, que representa milhares de produtores de Mato Grosso do Sul, vem ganhando destaque pela atuação firme em defesa do setor, pela articulação junto aos poderes públicos e pela busca constante de valorização do homem do campo.
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Nos bastidores, o nome de Bumlai é visto como um ponto de equilíbrio entre a tradição da pecuária e a necessidade de inovação e modernização das instituições representativas. Sua condução na presidência interina da União Nacional da Pecuária coloca o Mato Grosso do Sul no centro das decisões estratégicas do setor bovino nacional.
Nova voz da pecuária brasileira
Com abrangência nacional, a União Nacional da Pecuária surge como uma nova voz para o setor produtivo, num momento em que os desafios para o campo se multiplicam — seja em questões ambientais, fundiárias, tributárias ou comerciais. A união das principais lideranças regionais é uma resposta clara à necessidade de maior coesão e presença nas pautas de interesse da cadeia produtiva da carne.
A expectativa é que, com a formalização da entidade e a definição de sua sede, novas associações e federações estaduais se somem à iniciativa, consolidando um pacto nacional pela defesa da pecuária e pelo respeito ao produtor rural, verdadeiro pilar do agronegócio brasileiro.
Por: Henrique Theotônio Com informações da assessoria da Acrissul
