A Associação Novilho Precoce e a cooperativa NovilhoCoop deram mais um passo na consolidação de um dos modelos mais inovadores da pecuária brasileira. Após 27 anos de construção técnica, institucional e produtiva, a iniciativa se prepara para franquear seu sistema para outros estados, levando aos produtores um modelo que já nasce maduro, eficiente e com resultados comprovados.
Segundo o presidente Rafael Gratão, a força da associação está na união dos produtores e na capacidade de organizar processos que reduzem custos e aumentam competitividade. Apenas em 2024, os grupos de compra coletiva já movimentaram R$ 23 milhões, reforçando o impacto direto na gestão das fazendas.
“Construímos um modelo sólido de união entre produtores, que fortalece pessoas e transforma desafios individuais em resultados coletivos. O Tocantins já replicou o nosso sistema, e outros estados como Rio Grande do Sul e Goiás querem seguir o mesmo caminho”, destacou Gratão.
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Presidente da Novilho Precoce, Rafael Gratão, discursa no evento
O modelo desenvolvido no Mato Grosso do Sul bonifica resultados sustentáveis, incentiva precocidade e abre portas para consumidores diferenciados — fatores que chamam atenção do setor público. Para o secretário Jaime Verruck (Semadesc), o trabalho da associação é um exemplo de pecuária moderna e eficiente.
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“Mesmo com a redução de 5 milhões de hectares de pastagens em dez anos, mantivemos o rebanho e reduzimos a idade de abate em mais de 17 meses. Isso mostra que a pecuária sul-mato-grossense é referência nacional”, afirmou.
O superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan, reforçou que a Novilho Precoce acelera o avanço tecnológico no rebanho do estado:
“Esse modelo impulsiona a precocidade, agrega inovação e coloca a pecuária de MS em posição de destaque nos mercados mundiais.”
Os números apresentados no evento confirmam essa expansão: a associação projeta crescer de 213 mil para 228 mil animais abatidos por ano em 2025, com aumento de 30% no número de associados ativos — sinal claro da confiança no modelo.
Para o superintendente da entidade, Alexandre Guimarães, a expansão por franquias não é um negócio comercial, mas uma missão:
“É uma ferramenta de associativismo. Queremos levar a outros estados aquilo que aprendemos e aprimoramos em quase três décadas.”
O evento contou com palestras de José Luiz Tejon e Guilherme Freire, reforçando o papel da instituição como referência nacional em gestão, inovação e sustentabilidade.
Por: Amanda Coelho com informações da Assessoria de Imprensa Novilho Precoce MS