O mercado de trabalho formal no país gerou em agosto um saldo positivo de 232.513 postos de trabalho com carteira assinada, uma variação de 0,49%. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas e em todos os estados brasileiros. No acumulado do ano (jan-ago), a pesquisa apontou a geração de 1.726.489 novos empregos e, nos últimos 12 meses (set/23 a ago/24), o saldo registrado chegou a 1.790.541 novos postos de trabalho. Com isso, o estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 47.243.764 vínculos, representando uma variação de +0,49% em relação ao mês anterior.
SETORES – O destaque do mês de agosto foi o setor de Serviços, responsável pela geração de 118.364 postos no mês. A Indústria gerou 51.634 postos, principalmente na Indústria de Transformação (50.915 postos) e o Comércio veio em seguida com 47.761 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 13.372 postos e a Agropecuária apresentou geração de 1.401 postos.
Acumulado do ano
De janeiro a agosto, o emprego permaneceu positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as UFs. O setor de serviços teve a maior geração de empregos no ano, com um saldo de 916.369, seguido pela Indústria, que criou 343.924 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 213.643 empregos, o Comércio, 169.868, e a Agropecuária, 82.732 empregos formais. Entre os estados, São Paulo teve o maior saldo positivo, com a criação de 502,2 mil novos postos, seguido por Minas Gerais (188,3 mil), Paraná (137,6 mil) e Rio de Janeiro (119,8 mil postos formais). O Rio Grande do Sul, após se recuperar das enchentes, ficou em 8º lugar entre os estados, com 55,8 mil empregos gerados no ano.
Entre as regiões, o Sudeste gerou 841.907 empregos, o Sul 309.140, o Nordeste 257.925, o Centro-Oeste 187.471, e o Norte, 104.773 postos de trabalho com carteira assinada no ano.