Você usaria bactérias na soja?

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Segundo o Grupo Innovar GI, o uso do Bradyrhizobium japonicum tem se consolidado como uma das principais estratégias para otimizar a produção de soja por meio da fixação biológica de Nitrogênio (FBN). Essa bactéria simbiótica estabelece uma relação mutualista com leguminosas, como a soja, formando nódulos nas raízes das plantas para captar e fornecer Nitrogênio diretamente, reduzindo ou até eliminando a necessidade de fertilizantes nitrogenados.

Essa fixação eficiente resulta em diversos benefícios agronômicos. A inoculação com Bradyrhizobium japonicum não só aumenta a produtividade das lavouras, mas também favorece a resistência da cultura ao estresse hídrico. Estudos e práticas de campo comprovam que essa simbiose é tão eficaz que pode suprir praticamente toda a demanda de nitrogênio da soja ao longo do ciclo produtivo, gerando impactos positivos inclusive para culturas cultivadas na sequência.

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Além do aspecto produtivo, o uso dessa bactéria representa um avanço em termos de sustentabilidade. Ao reduzir o uso de adubos nitrogenados, os produtores economizam e, ao mesmo tempo, colaboram para a preservação ambiental, uma vez que há menor risco de contaminação dos recursos hídricos e menor emissão de gases de efeito estufa. A estratégia de co-inoculação com Azospirillum brasilense tem se mostrado ainda mais promissora, potencializando o crescimento radicular e a formação de nódulos, com ganhos expressivos na lavoura.

O Bradyrhizobium, nome proposto para um gênero de bactérias gram-negativas com características fisiológicas distintas das do antigo gênero Rhizobium, inclui espécies fundamentais para a agricultura moderna. O Bradyrhizobium japonicum se destaca como uma das descobertas mais relevantes, sendo amplamente utilizado em sistemas produtivos que buscam aliar rentabilidade, tecnologia e conservação dos recursos naturais.

Por: Agrolink