Apesar de queda na renda, Centro-Oeste lidera salários no campo; MS mantém protagonismo

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Apesar de uma retração de 7,9% no rendimento médio mensal dos trabalhadores da agropecuária no Centro-Oeste no primeiro trimestre de 2025, a região ainda apresenta o maior salário do setor no país: R$ 3.492, de acordo com o Anuário Estatístico da Agricultura Familiar, elaborado pela Contag em parceria com o Dieese.

Outras regiões do país registraram crescimento nos rendimentos: o Norte liderou com alta de 21%, seguido pelo Sul (+9,7%), Nordeste (+7,5%) e Sudeste (+1,7%). A média nacional ficou em R$ 2.133, considerando trabalhadores da agricultura, pecuária, pesca, aquicultura e produção florestal.

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Mato Grosso do Sul segue entre os líderes nacionais da produção agropecuária

Mesmo com a queda na renda regional, o Mato Grosso do Sul segue com desempenho expressivo na produção do setor. Segundo dados do Radar Agro Famasul e do IBGE, o estado alcançou um Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) estimado em R$ 84,3 bilhões em 2024.

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  • A soja lidera com 13,6 milhões de toneladas colhidas;
  • O milho segunda safra gerou 10,4 milhões de toneladas;
  • O estado detém o 5º maior rebanho bovino do país, com 18,9 milhões de cabeças.

Segundo dados do Novo CAGED (maio/2025), o setor agropecuário sul-mato-grossense emprega mais de 225 mil pessoas, sendo mais de 85 mil diretamente ligadas à produção agrícola, pecuária e florestal.

Políticas estaduais de incentivo

Programas como o PROAPE (Programa de Apoio à Produção Agropecuária) seguem sendo instrumentos do Governo do Estado para garantir a competitividade e a geração de empregos no campo, com apoio à industrialização, armazenamento e acesso a crédito.

Da redação Caderno Agro