
Dourados, no sul do Mato Grosso do Sul, é marcada por grandes áreas de plantio e pastagem, consolidando-se como a cidade de maior valor de produção agrícola do estado. Com população aproximada de 235 mil habitantes, o município registrou em 2024 um valor de produção agrícola superior a R$ 3,5 bilhões, impulsionado principalmente pelo cultivo de soja, milho e algodão, segundo dados do IBGE e do IMEA. A produção coloca Dourados na 18ª posição nacional entre os municípios com maior valor de produção agrícola.
O destaque do município vem do crescimento consistente da soja, que responde por cerca de 50% do valor total da produção agrícola, seguido do milho e do algodão. A força de Dourados coloca o Mato Grosso do Sul como um estado estratégico no agronegócio nacional, ainda que esteja atrás de líderes como Sorriso (MT) em valor total de produção agrícola.
Municípios em destaque no Mato Grosso do Sul
Além de Dourados, outros municípios sul-mato-grossenses apresentam forte potencial agrícola e podem se tornar referências nacionais no futuro:
| Município | Valor da Produção Agrícola (R$ bi) | Produtos Principais | Colocação Nacional |
|---|---|---|---|
| Dourados | 3,5 | Soja, milho, algodão | 18º |
| Maracaju | 2,1 | Soja, milho | 32º |
| Sidrolândia | 1,7 | Soja, milho, pecuária | 41º |
| Chapadão do Sul | 1,5 | Milho, soja, algodão | 48º |
| Caarapó | 1,2 | Soja, milho | 55º |
O estado do Mato Grosso do Sul ainda concentra uma grande parte da produção de soja, milho e algodão, produtos que impulsionam sua economia agrícola e fortalecem sua participação nacional. Dados do IBGE mostram que o valor da produção agrícola do estado em 2024 ficou em torno de R$ 10 bilhões, mantendo-o entre os líderes nacionais, atrás de estados como Mato Grosso e São Paulo, mas com destaque em produtividade por hectare.
O levantamento também indica que, no Mato Grosso do Sul, a diversificação agrícola é um ponto forte: enquanto a soja domina a pauta, o milho e o algodão crescem de forma consistente, tornando o estado estratégico não apenas para o mercado interno, mas também para exportações.
Por: Amanda Coelho
